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sábado, 14 de maio de 2011

Estudo mostra que homens homossexuais têm probabilidade dobrada de ter câncer


CALIFÓRNIA, EUA, 9 de maio de 2011 (Notícias Pró-Família) — Homens homossexuais têm probabilidade dobrada de ter câncer do que homens que não são homossexuais, com a diferença provavelmente sendo explicada pela elevada prevalência do câncer anal e HIV/AIDS entre homens homossexuais, de acordo com um estudo divulgado hoje na Califórnia.
O estudo, publicado na revista Cancer, examinou a prevalência de câncer em homens e mulheres em categorias de “orientação sexual” e subsequentemente comparou a saúde de sobreviventes de câncer do sexo masculino e do sexo feminino.
O estudo foi baseado em dados de uma pesquisa, respondida pelos próprios entrevistados, conduzida pela Entrevista de Saúde da Califórnia de mais de 120.000 pessoas no estado da Califórnia durante os anos de 2001, 2003 e 2005. É a maior pesquisa estadual de seu tipo nos Estados Unidos. 
Dos entrevistados, 1.493 se descreveram como homossexuais e 3.690 homens relataram que tiveram um diagnóstico de câncer. Homens homossexuais tinham uma probabilidade 1,9 maior do que outros homens de ter tido câncer e, em média, foram diagnosticado com câncer dez anos mais cedo do que outros homens.
“A maior prevalência de câncer entre homens gays pode ser causada por um índice mais elevado de câncer anal, conforme foi indicado por estudos anteriores que apontam para um risco excessivo de câncer anal”, disse o estudo.
Ulrike Boehmer, o principal autor do estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston, disse que comprovados índices mais elevados de HIV em homens homossexuais podem estar relacionados a seu risco maior de câncer, mas o estudo não tratou dessa questão especificamente.
O HIV e a AIDS têm sido ligados a uma série de canceres, inclusive o sarcoma de Kaposi e o Linfoma de Não-Hodgkin bem como vários tipos de câncer no ânus, pulmões e testículos e Linfoma de Hodgkin. Esses tipos de câncer parecem mais comuns entre aqueles que se engajam em sexo homossexual.
A pesquisa não revelou nenhuma diferença significativa entre pacientes de câncer do sexo feminino que se descreviam como “lésbicas” ou “bissexuais” e aquelas que não se descreviam assim. Contudo, mulheres “lésbicas” e “bissexuais” tinham uma probabilidade dobrada de relatar que estavam experimentando saúde precária depois de um diagnóstico de câncer do que outras mulheres.
No entanto, a pesquisa realmente observou que ao entrevistar os “sobreviventes” a pesquisa não deu uma representação real dos casos de câncer, pois alguns pacientes teriam morrido ou estado doentes demais para fazer um relatório.
“Pelo fato de que mais homens gays relatam que são sobreviventes de câncer, precisamos acima de tudo de programas para homens gays que tenham como foco a prevenção básica do câncer e detecção precoce do câncer”, relatou o autor do estudo Boehmer.
“Pelo fato de que mais mulheres lésbicas e bissexuais do que mulheres heterossexuais com câncer relatam que estão com saúde precária, precisamos acima de tudo de programas e serviços que melhorem o bem-estar das sobreviventes de câncer que são lésbicas e bissexuais”, acrescentou ela.
Extraído no blog de Julio Severo http://juliosevero.blogspot.com/

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