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quinta-feira, 5 de maio de 2011

A farsa da propaganda homofóbica e o risco da apologia pedófila.


“No fundo, todos nós, gays (…) alimentamos em nossa imaginação um tipo ideal do homem que gostaríamos de amar e ter do lado. (…) No meu caso, para dizer a verdade, se pudesseescolher livremente, o que eu queria mesmo não era um “homem” e sim um meninão. Um “efebo” do tipo daqueles que os nobres da Grécia antiga diziam que era a coisa mais fofa e gostosa para se amar e foder (…). Queria mesmo um moleque no frescor da juventude, malhadinho, com a voz esganiçada de adolescente em formação. De preferência inexperiente de sexo, melhor ainda se fosse completamente virgem e que descobrisse nos meus braços o gosto inebriante do erotismo. Sonho é sonho, e qual é o problema de querer demais?! (…) Queria que esse meu príncipezinho encantado fosse apaixonado pela vida, interessado em aprender comigo tudo o que de melhor eu mesmo aprendi nestes 50 e poucos anos de caminhada. Que gostasse de me ouvir, que se encantasse com tudo que sei fazer (…), querendo tudo aprender para me superar em todas minhas limitações. Que acordasse de manhã com um sorriso lindo, me chamando de painho (…). Honesto, carinhoso, alegre e amigo. Que me respondesse sempre ao primeiro chamado, contente de ser minha cara metade. (…)Ah, meu menino lindo!” (“Meu Moleque Ideal”, de Luiz Mott, Antropólogo, fundador do Grupo Gay da Bahia, e que esteve em Aracaju na última terça-feira para promover a aprovação do PL 122/2006, o chamado PL da Mordaça Gay).

Peço perdão, inicialmente, aos leitores por começar este artigo com tamanha violência simbólica contra nossos filhos, nossas famílias, disfarçada em pretensa crônica literária, absolutamente contaminada de polução moral, quiçá fruto de “delirium tremens” de um sujeito declaradamente priápico, com um apetite (distúrbio?) sexual que, na linguagem de Machado de Assis, poderíamos dizer que se trata, o autor ou o personagem, de um ser que tem “fauces hiantes” por crianças e adolescentes. Estou a fazê-lo, porque, infelizmente, o nosso Estado, cada vez mais, coloca-se – a pretexto de “combater” a farsa da homofobia, tantas vezes já desmascarada por nós aqui neste diário e por outros tantos intelectuais de naipe, como o Filósofo Olavo de Carvalho, o Prof. Rodorval Ramalho (da UFS) e outros tantos jornalistas sérios, como Reinaldo Azevedo, e etc. – na rota do que denominei na epígrafe deste ensaio como “a farsa da propaganda homofóbica e o risco da apologia pedófila”. Explico os porquês abaixo.

Em 2007, iniciou-se em Sergipe o movimento nacional chamado Jornada Cristã em Defesa da Vida e da Família. Este movimento surgiu com várias bandeiras (combate à Pornografia, à Pedofilia, ao Infanticídio, à promoção do homossexualismo, ao aborto e etc.), mas, essencialmente, surgiu como um movimento contra a aprovação do chamado PL da Mordaça Gay, o PL 122/2006. Como expliquei em uma série de artigos que publiquei no mesmo ano de 2007 neste diário (Projeto 122/2006: homofobia ou heterofobia?), tal projeto que visa a criminalizar e apenar toda e qualquer manifestação contrária às práticas homossexuais – instituindo, assim, o crime de opinião, tão usado em ditaduras e governos autoritários – é inconstitucional, ilegítimo e, parodiando os falsários da semântica “homofóbica”, “heterofóbico”.

Pois bem, no ano seguinte, o governo petista em Sergipe – grande apologeta do PL 122/2006 – a contrario sensu do movimento cristão, destinou uma parte considerável do orçamento público do Estado para lançar o Centro de Referência de Combate à Homofobia, com assistência jurídica e psicossocial, gratuita, às vítimas do inexistente fenômeno homofóbico. Do mesmo modo, iniciou uma campanha estadual nas escolas, promovendo a agenda do movimento gay nacional (os mesmo que agora lutam para distribuir, nas escolas, o chamado “kit gay”, com clara promoção do homossexualismo entre crianças e adolescentes). Otragicômico desta “política pública” do Governo Marcelo Déda – baseada em pressupostos falsos, porque, de fato, não existe “homofobia” em Sergipe – foi demonstrada (mesmo que ele não tenha tido a intenção de fazê-lo) pela pesquisa consecutada pelo Prof. Marcelo Domingos do Departamento de Ciências Sociais da UFS que concluiu, em 2009, em sua investigação sobre a violência homossexual que o perfil da vítima/assassino nesses crimes é: “em geral o homossexual é uma pessoa estabilizada financeiramente, com idade acima de 30 anos em média, a maioria tem curso superior, tem emprego fixo e boa parte são funcionários públicos. Já o assassino é jovem tem idade média entre 16 e 28 anos, é desempregado, mora na periferia e tem baixa instrução” (reportagem da própria SSP-SE –http://www.ssp.se.gov.br/modules/news/article.php?storyid=3330). Ou seja: o Centro de Referência LGBT foi feito – já que o serviço é gratuito e para instrução dos LGBT’s – para pessoas que, reconhecidamente, tem discernimento sobre o que estão fazendo e poder econômico e grau de instrução suficientes para se defenderem sem a necessidade de tutela do Estado! Esse é um típico exemplo de malversação das verbas públicas, porque o assassino é o que deveria ser tutelado pelo Estado.
Não bastasse tudo isso, esta semana, esteve mais uma vez em Aracaju para participar do Seminário “Homofobia em Debate”, promovido pela Sociedade Semear, o Sr. Luiz Mott, autor do texto inicial deste artigo. Este Sr. Luiz Mott já foi acusado de apologia à Pedofilia por intelectuais que militam contra a violência contra crianças e adolescentes e, ato contínuo, denunciado ao Ministério Público Federal na Bahia, conforme noticia o site internacionalhttp://www.lifesitenews.com/news/archive/ldn/2007/jul/07073011 . Depois tentou explicar o inexplicável e nunca mais tocou no tema. O interessante é que, o seu site na internet onde estavam hospedados textos como esse, já não está mais (talvez tenha sido retirado do ar por determinação do MPF: http://br.geocities.com/luizmottbr/cronica6.html). Por outro lado, os textos dos que o acusaram de pedofilia e que inclusive o denunciaram, continuam na internet desde 2007 (MSM, http://migre.me/4nM1p; CACP, http://migre.me/4nM32; Blog Jael Savelli,http://migre.me/4nM50; Blog Júlio Severo, http://migre.me/4nM62), o que parece demonstrar que há um grande fundo de verdade nas denúncias feitas. Exatamente por isso, preocupa-me o fato de, em Sergipe, estarmos dando crédito a um ser humano que, segundo seus acusadores, defende a pedofilia. Será que Sergipe, a pretexto de estar combatendo a homofobia, está entrando na rota daqueles que defendem abertamente a pedofilia?

À Sociedade Semear fica a idéia de, na próxima vez que forem debater sobre o que chamo defarsa da propaganda homofóbica, convidarem, também, outros intelectuais e pensadores que não se renderam ao establisment pró-gayzista. E sobre o Sr. Luiz Mott, aprofundem este tema com o mesmo, investigando e perguntando-lhe se ele é, ou não, a favor da legalização da pedofilia no Brasil, se ele é, ou não, um “childlovers”. Antecipo que já há, no Brasil, pensadores, no próprio meio acadêmico universitário, que defendem abertamente tão aberrante prática, fazendo uma distinção inescrupulosa entre Pedofilia e Pedofobia, esta última sendo inadmitida e a primeira liberada, nos termos que propôs Luiz Mott: Ah, meu menino lindo!
(Artigo publicado originalmente no Jornal Correio de Sergipe, edição 3080, de 29/04/2011)
Extraído de http://www.uzielsantana.pro.br/?p=759
Extraído no site do FENASP http://fenasp.com/site/

Um comentário:

  1. O que eu queria saber é por que a maioria dos homossexuais - em especial trans - sempre estão envolvidos em coisas fúteis, fofocas e dissimulações? Alguém me diga que isso não é verdade...

    Por quê?

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