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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Filme “Eu não quero voltar sozinho” que foi passado em uma escola do Acre, não foi rejeitado por pensar que se tratava do KitGay do MEC, mas pelo seu conteúdo de promoção ao homossexualismo.

Curta-metragem premiado é confundido com kit anti-homofobia do MEC no Acre
Cena do filme censurado ‘Eu não quero voltar sozinho’ / Reprodução
RIO – Premiado no Brasil e no exterior, o curta-metragem “Eu não quero voltar sozinho”, de Daniel Ribeiro, foi retirado do programa Cine Educação de Direitos Humanos, no Acre, ao ser confundido com o kit anti-homofobia elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) e vetado pela presidente Dilma Roussef. Na trama, um menino cego se descobre apaixonado pelo mais novo colega de sala. Em carta aberta publicada no site da Lacuna Filmes, Ribeiro e a produtora Diana Almeida contam que a censura foi motivada por uma forte reação de líderes religiosos do estado.
A confusão começou quando uma professora da rede estadual escolheu o filme para exibir aos seus alunos. Estudantes, por acreditarem se tratar do kit proibido, levaram a questão a líderes religiosos que mobilizaram deputados estaduais pela suspensão do programa.
As secretarias de educação e direitos humanos do estado explicaram que o programa, feito em parceria com o governo federal, visa estimular o debate sobre o tema e é um desdobramento da 5ª Mostra Latinoamericana de Cinema e Direitos Humanos.
Ribeiro e Diana afirmam na carta que o programa está paralisado e há quem defenda inclusive a sua extinção. Para os produtores, “de forma arbitrária, em uma república federativa cuja Constituição atesta um Estado laico, a sociedade está sendo privada de promover debates. Como pretendemos que adolescentes consigam respeitar a diversidade e formem-se cidadãos lúcidos, pensantes e ativos se informação, arte e cultura (sem qualquer caráter doutrinário) lhes são negadas?”.

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