No sábado, parece, há uma nova Marcha da Maconha em São Paulo. Não acompanho a agenda da turma do fumacê e não tenho saco pra agüentar maconheiros e consumidores de substâncias ilícitas. Militantes das drogas tendem a transformar seu vício em categoria de pensamento.
Depois da votação do Supremo, então, nem se diga. Eles foram equiparados a Tiradentes, aos que lutaram contra a ditadura, aos… iluministas!!! Não vejo a hora de fumar, intelectualmente falando, um tratado de Voltaire relido por uma maconheiro.
Rousseau, não! Rousseau não precisa de maconheiro nenhum! Já era, como diria a minha mãe, um “enmaconhado” pela própria natureza. Por isso Voltaire declarou ter ficado com vontade de voltar a andar de quatro depois de ler seu tratado sobre a (des)igualdade dos homens. Mas volto ao ponto.
No sábado, há uma nova marcha. Qualquer cartaz ou refrão que incite o consumo ou faça a apologia da droga estará desrespeitando o Código Penal e a decisão do Supremo.
O Ministério Público fará o quê?
Por Reinaldo AzevedoFONTE http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/
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