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terça-feira, 31 de maio de 2011

Lei Muwaji Entrará na pauta nesta quarta-feira 01/06

Lei Muwaji:
perguntas e respostas

1. Porque alguns antropólogos se opõem ao diálogo entre as culturas e a todo tipo de interferência?Muitos antropólogos estão presos ao Relativismo Cultural radical e a uma visão romantizada de "pureza cultural". Segundo a antropóloga professora e doutora Ana Keila Mosca Pinezi, da Universidade Federal do ABC Paulista, o relativismo cultural representou, durante algum tempo, uma teoria antropológica que gozava de certa hegemonia e respondia a toda e qualquer questão relacionada a padrões culturais.
"O relativismo se opôs ao etnocentrismo extremado", explica, referindo-se à corrente que classificava os valores da chamada civilização branca superiores a quaisquer outros - um evidente equívoco. "No entanto, sabe-se hoje, que o relativismo é mais uma teoria, entre outras, e que não pode ser tomada como uma verdade absoluta capaz de fechar a questão sobre valores culturais distintos."

2. As sociedades indígenas têm o direito de mudar alguns aspectos de sua cultura?
A cultura é dinâmica e toda sociedade está em constante processo de mudança. Segundo Eli Ticuna, o índio é "o sujeito, arquiteto, e responsável construtor de sua cultura."
Segundo a Dra. Keila Pinezi, "Mudanças culturais, no seio de uma sociedade, são inevitáveis.
Mais do que isso, são uma forma saudável de a sociedade sobreviver e continuar seu processo de construção contínua da identidade. (…) O contato inter-étnico pode propiciar avanços e abrir horizontes das sociedades para repensarem seus valores e práticas."

3. As sociedades indígenas se preocupam com a questão do infanticídio?
Sempre existiram, dentro das sociedades indígenas, pessoas que discordaram do sacrifício de crianças. Isso pode ser facilmente constatado em registros históricos e pesquisas etnográficas. Sempre houve mulheres, mães, que preferiram se opor à tradição e decidiram criar seus filhos. Algumas pagaram caro pela decisão que fizeram, mas mesmo assim lutaram para exercer sua autonomia.
Nos últimos anos, várias iniciativas, partidas de indígenas de diversas etnias, confirmam o desejo das sociedades indígenas de abandonar a prática do infanticídio. Podemos citar o projeto "Casa do Kunumim Xinguano", coordenado por seis líderes do parque Xingu, que pretende acolher crianças rejeitadas nas suas aldeias.
Há os casos das mulheres suruwahá, que se tornaram nacionalmente conhecidas pela luta que travaram pela vida de seus bebês. Um caso interessante é o da indígena Kamiru Kamayurá, que resgatou um bebê enterrado pela própria mãe, e que vem lutando para convencer mulheres de sua aldeia a abandonar essa prática. Por suas atitudes, Kamiru foi homenageada publicamente em cerimônia oficial no Congresso Nacional em maio de 2007.
Outro exemplo recente é o de Marité Txicão, da etnia Ikpeng e agente de saúde. Ele, juntamente com sua esposa Tximagu, pediu ajuda à organização Atini - Voz pela vida, para que seus filhos trigêmeos não fossem sacrificados.

4. Que tipo de ações poderiam ser adotadas na erradicação do infanticídio?
O diálogo respeitoso entre as sociedades é um poderoso agente de mudança. Qualquer ação que venha a ser tomada no sentido de erradicar o infanticídio deve partir, preferencialmente, do diálogo inter-étnico e das próprias comunidades indígenas. Indígenas como Eli Ticuna, Pajé Kajabi, Iré Kajabi, Kamiru Kamayurá, Mateus Terena, Otacília Lemos e outros deveriam ser empoderados para que pudessem atuar como agentes legítimos de mudança e transformação social.
Os Conselhos Tutelares poderiam realizar seminários e formar agentes indígenas de defesa de direitos das crianças, para que estes, munidos de conhecimento da lei e dos mecanismos de proteção legalmente disponíveis, estabelecessem esse diálogo com as comunidades indígenas.

5. Toda criança brasileira tem o direito de contar com a proteção da lei. Com as crianças indígenas é diferente?
O direito de proteção à vida é um direito fundamental e independe da etnia da criança. O direito à vida das crianças indígenas já é garantido por lei, tanto pela legislação internacional (Convenção dos Direitos da Criança, da ONU, da qual o Brasil é signatário), quanto pela Constituição Brasileira e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Até mesmo a questão do conflito entre o direito à diversidade cultural e os direitos humanos fundamentais já foi resolvido através da promulgação do Decreto 5051, assinado pelo Presidente Lula em 19 de abril de 2004. Esse decreto esclarece que as práticas tradicionais indígenas devem ser preservadas até o ponto onde essas não violem direitos humanos fundamentais, como o direito à vida.

6. Mas será que o Estatuto da Criança e do Adolescente se aplica às crianças indígenas?
A posição de Vilmar Guarani, advogado indígena e Diretor-Geral de Defesa dos Direitos Indígenas da FUNAI é clara. Na palestra "Aspectos Jurídicos para a aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente aos Povos Indígenas do Brasil" sua posição foi contundente com relação à aplicação do ECA. Segundo documento da oficina "O Estatuto da Criança e do Adolescente e as Populações Infanto-Juvenis Indígenas", realizada pelo CONANDA em Brasília, nos dias 22 e 23 de novembro de 2004, Vilmar Guarani "manifestou entendimento de que o Estatuto da Criança e do Adolescente é aplicável aos povos indígenas, ressalvados os usos, costumes e tradições em conformidade com a Constituição Federal e a legislação internacional".

7. De que maneira a Lei Muwaji, como ficou conhecido o Projeto de Lei 1057/2007, pode ajudar na erradicação do infanticídio?
Está claro que o problema da perpetuação da prática do infanticídio não é basicamente um problema jurídico, mas sim uma questão bioética. Mesmo assim, iniciativas como a do Deputado Henrique Afonso, do PT, que vem do Acre e já tem uma trajetória de apoio à causa indígena, podem ajudar.
A Lei Muwaji propõe a obrigatoriedade da notificação nos casos de crianças em risco de infanticídio. A falta de dados confiáveis é sem dúvida um dos maiores entraves à erradicação dessa prática. A Lei Muwaji propõe também a implementação de programas de educação em direitos humanos nas sociedades indígenas e o aprofundamento do diálogo inter-étnico com vistas à garantia da qualidade de vida e dignidade de crianças que são vulneráveis em suas comunidades.
Além disso, a Lei Muwaji, mesmo antes de ser aprovada, já vem despertando o interesse da sociedade e da mídia nacional e internacional para o assunto, como o noticiário inglês Telegraph, a revista inglesa Reveals, a BBC de Londres, o documentário da tevê holandesa EO, as revistas Veja, Isto É e outras. O aprofundamento desse debate, em si, já produz frutos na conscientização da sociedade para a importância da aplicação do princípio da prioridade absoluta, preconizado pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, na defesa das crianças brasileiras, independente de etnia.

"Nossa cultura não é estável nem é violência corrigir o que é ruim. Violência é continuar permitindo que crianças sejam mortas."
Débora Tan Huare, Wapixana, representante do Departamento de Mulheres da Coiab

"A lei não é uma varinha de condão. Mas sem ela fica difícil animar as vontades. "
Paulo Sérgio Pinheiros, cientista político

fonte: http://hakani.org/pt/faq.asp

Extraído de http://www.henriqueafonso.com/lei.php

Adolescente teria tentado deixar de ser gay e foi morto por ex-companheiro

A mãe de José Vanderlan Medeiros Barroso, Maria José, afirmou que o filho tentava 'deixar de ser homossexual' e rompeu o relacionamento com o namorado, identificado apenas como Varlei. De acordo com Maria, ele teria se convertido no Ministério Apostólico Gerando Vidas quando separou-se do companheiro. "Varlei passou a perseguí-lo desde então, o ameaçava de morte e chegou a esmurrá-lo, na semana passada", afirmou a mãe.
Ainda segundo Maria José, contou aos investigadores que ele e a vítima estavam na Ponta Negra foram assaltados. "O ex-namorado foi até a polícia dizer que os dois teriam sido roubados por um trio, mas que ele havia conseguido fugir. A questão é que ele só apareceu no domingo a noite, quase 24 horas depois do acontecido", assinalou.
José Vanderlan foi encontrado morto na Prainha da Ponta Negra, local conhecido como Garden e que seria usado por homossexuais. Próximo ao corpo, a polícia descobriu vários preservativos usados. Ele levou 10 garrafadas e estava completamente nu.
 

Marcos Mion e Record são processados por homofobia

Entidades do movimento gay reclamaram de comentários de Marcos Mion no “Legendários”, da Record.
Durante o programa, o apresentador disse que a drag queen Nany People “tem surpresinha” e perguntou “o que ela faz com o pacote” na hora do banho.
Tanto o apresentador quanto a emissora estão sendo processados por homofobia.
Ele diz que o caso está com o departamento jurídico da Record, que, por sua vez afirma que houve “exercício da liberdade de expressão” que “não feriu ninguém”.
A informação é da coluna Mônica Bergamo publicada nesta terça-feira (31) na Folha.

O apresentador Marcos Mion
O apresentador Marcos Mion, que está sendo processado por entidades do movimento gay por homofobia

FONTE : FENASP 
http://fenasp.com/site/index.php/2011/05/31/marcos-mion-e-record-sao-processados-por-homofobia/

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Justiça acata ação do FENASP e suspende Marcha da Maconha em Juiz de Fora-MG

“Notificado pelo membro da Coordenação Jurídica Nacional da FENASP, Antonio Carlos da Rosa Silva Junior, o MP ajuizou medida cautelar visando impedir a “Marcha da Maconha” em Juiz de Fora / MG. Ao contrário do que constou na notícia, os manifestantes haviam alocado, em seus cartazes, apenas dizeres referentes a “liberdade de expressão”. Toda a mobilização foi acompanhada de perto pela PMMG e pelo notificante, que aproveitou a oportunidade para conscientizar a população juizforana a respeito dos malefícios do uso da droga.”
FONTE:  FENASP http://fenasp.com/site/index.php/2011/05/30/justica-acata-acao-do-fenasp-e-suspende-marcha-da-maconha-em-juiz-de-fora-mg/

quinta-feira, 26 de maio de 2011

DEM quer ressarcimento de gasto com kit anti-homofobia- KIT-GAY



O presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), disse nesta quinta-feira, 26, que seu partido irá ingressar com ações judiciais para que o governo federal devolva aos cofres públicos os gastos referentes à elaboração do kit anti-homofobia. O material, que estava sendo preparado pelo Ministério da Educação, foi suspenso pela presidente Dilma Rousseff, que o teria considerado inadequado.
A ordem de cancelar a cartilha, cujo conteúdo era criticado por parlamentares evangélicos, ocorre em um momento no qual o governo federal enfrenta uma ameaça de CPI no Congresso, por conta das denúncias sobre a evolução patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.
“Nós vamos acionar (judicialmente) para que seja devolvido aos cofres públicos todo dinheiro gasto com material que a própria presidente mandou recolher por impropriedade”, ressaltou o senador do DEM. “Ou seja, material imprestável”. O presidente da sigla informou ainda que, neste momento, o partido apura quem é o responsável pela produção do material.

Chefe de ONG confirma: MEC acompanhou tudo. Devolve a grana, Haddad!


Os filmes do tal kit gay foram elaborados por uma ONG — ou empresa, sei lá — chamada Ecos. A chefona da “organização” é Sylvia Cavasin, apresentada no site da turma, pomposa e estranhamente,  como “Coordenadora de Advocacy”. Entendo. O trecho que segue abaixo foi extraído do Portal G1. É incrível! Sylvia fala como se fosse um quadro mesmo do governo. Segundo ela, foi tudo “amplamente discutido”. Já deixei claro que esse “amplamente” quer dizer “com a militância gay”. Destaque-se ainda que, segundo ela, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) — órgão do MEC, de que o chefe é Fernando Haddad — acompanhou tudo. Assim, o ministro alegar, agora, ignorância ou é coisa de picareta ou de incompetente. Ele que tome cuidado para que não pareça uma soma das duas coisas. Leiam. Volto em seguida.
*
“Todo o material foi submetido à análise da Secad. O beijo entre as meninas foi vetado no vídeo ‘Torpedo’. Tudo foi feito com muito cuidado e amplamente discutido”, afirmou a socióloga Sylvia Cavasin, fundadora da Ecos, responsável por desenvolver o material para o programa do MEC. O vídeo feito com seqüência de fotos mostra duas estudantes adolescentes que se apaixonam e são discriminadas na escola. Elas se encontram no pátio e decidem assumir a relação na frente de todos os colegas. Elas se abraçam ao final. Não há beijo.
Os outros dois vídeos, “Probabilidade”, feito com desenhos para ilustrar a história de um estudante e a descoberta de sua bissexualidade, e “Encontrando Bianca”, sobre os conflitos de um aluno transexual sobre o uso do banheiro masculino ou feminino na escola, não sofreram grandes mudanças após a filmagem, segundo a socióloga. Os três filmes vazaram na internet.
G1 teve acesso ao kit que foi preparado pela Ecos para o programa do MEC. Os três vídeos mencionados são reunidos em único DVD. Outros dois vídeos mais antigos, que já haviam sido produzidos anteriormente, fariam parte do kit do MEC: a animação “Medo de quê?” (2005) e o “Boneca na mochila” (1995). A orientação de como usar os vídeos nas propostas pedagógicas estão dentro do “Caderno do professor”, que acompanha o kit.O material está sob análise da Secad. Quem dá a palavra final, no entanto, é o Comitê de Publicação do MEC, que pode vetar ou sugerir novas alterações no vídeo.
O caderno foi distribuído a um grupo de multiplicadores no final do ano passado durante um processo de capacitação que faz parte do pacote do programa. O caderno está (ou estava) sob análise da Secad e, por não ter sido aprovado ainda, não tem nenhum logotipo que remeta ao MEC ou ao Governo Federal. Como não foi aprovado oficialmente, a direção da Ecos não permitiu ao G1 fazer fotos do caderno.
O caderno do professor tem poucas ilustrações e é dividido em três partes. A primeira fala sobre os conceitos de gênero, diversidade sexual, homofobia e a luta pela cidadania LGBT. A segunda trata de retratos da homofobia na escola, mostrando pesquisas sobre o tema, como enfrentar a homofobia e de que maneira o tema aparece no currículo escolar. A terceira parte fala sobre diversidade sexual na escola, mostra ao professor temas que podem ser expostos e debatidos em sala de aula e sugere um projeto de política pedagógica dentro da escola contra a homofobia.
Segundo a Ecos, a idéia central, nessa parte, é a de mobilizar a comunidade escolar para que a diversidade seja contemplada com as devidas extensão e responsabilidade nos currículos e nas práticas escolares, enfrentando os desafios cotidianos relacionados à orientação sexual e à identidade de gênero de estudantes, professores e toda a comunidade escolar. “Só com esta proposta a escola legitima o tema”, diz Sylvia. “Não adianta a iniciativa ficar só com o professor, é fundamental que a instituição assuma o projeto.”
Ela destaca ainda que, em vez de silenciar sobre práticas que acontecem nas escolas, é preciso trazer a discussão em sala de aula para as situações vividas no cotidiano escolar. Diante da suspensão do kit pela presidente Dilma, e da possibilidade de se refazer os vídeos criados sob a supervisão da Secad/MEC, a Ecos aguarda uma posição do MEC para saber o que fazer com todo o material produzido em três anos de trabalho.
VolteiA Ecos, em suma, desenha a política educacional do MEC nesse particular. Fernando Haddad terceirizou o ministério.
Ao procurar a diretoria da tal Ecos, encontro lá o nome de Osmar de Paula Leite, o “coordenador financeiro” da ONG, formado em “matemática”.
Matemática?
O Osmar viu a batatada sobe probabilidade que a sua  ONG  preparou para ser distribuída nas escolas ou não tem nada com isso, só cuida mesmo da bufunfa?
Por Reinaldo Azevedo

Pais de santo são presos por estupro de menina e aborto no RS, diz polícia


Segundo a polícia, crimes ocorreram entre os anos de 2007 e 2009.
Garota teria sido estuprada dos 9 aos 12 anos, em Guaíba (RS).


Dois pais de santo foram presos, nesta quinta-feira (26), por suspeita de estuprar uma menina – hoje com 14 anos – durante três anos e provocar um aborto na vítima, em Guaíba (RS). Os crimes ocorreram dos 9 aos 12 anos da garota, entre os anos de 2007 e 2009. A mãe descobriu o estupro e o aborto e denunciou os crimes à polícia. Eles foram levados para o Presídio Estadual de Osório.
Segundo o delegado Rafael Soares Pereira, de Guaíba, os dois pais de santo seriam homossexuais e moravam juntos em uma casa na cidade, onde também funcionava um terreiro. "Eles usavam a vítima, que era filha de santo, para ficarem excitados e manterem relação sexual entre si, sempre após o estupro da menina."
Ainda de acordo com Pereira, os dois ainda serão julgados pela Justiça de Guaíba pelos estupros cometidos contra a menina. "Eles respondiam pelo crime em liberdade, já que o juiz da cidade não expediu o mandado de prisão que pedimos naquela época."
Um dos pais de santo foi preso no terreiro, em Guaíba, e o outro, a caminho do trabalho, em Canoas (RS). "Eles estavam ameaçando a família da menina e o juiz expediu o mandado de prisão preventiva. A mãe denunciou o aborto que a filha foi obrigada a fazer quando a garota tinha 12 anos. A gravidez foi fruto de um dos estupros cometidos pelos pais de santo", disse a delegada Valquíria Meder, que preside um segundo inquérito contra a dupla de religiosos, que versa sobre aborto.
A mãe da vítima teria dito à polícia que sabia que a menina era "filha de santo" no terreiro dos pais de santo, em Guaíba, de acordo com a delegada. Ela soube dos problemas enfretados pela filha quando a garota contou o caso para uma amiga da família, que é policial militar, e que depois revelou o caso para ela.
"Ela nos disse que a garota chegou a morar com eles durante um ano, período em que estava se separando do marido e precisou mudar de casa, não tendo condições financeiras pra ficar com a filha. A mãe nos revelou que frequentava o terreiro deles e que tinha confiança nos dois. Quando soube do que estava ocorrendo com a filha, registrou o caso na polícia", disse Valquíria.
A delegada explicou que a vítima teria realizado o aborto em Capão da Canoa (RS), na casa das duas mulheres, que também foram indiciadas pelo crime com os pais de santo. "Elas respondem ao processo de aborto em liberdade, pois não temos registros de que elas estivessem ameaçando a família da vítima", afirmou Valquíria.
"Foi um prazer prender esses dois pais de santo, principalmente por ter sido um trabalho em conjunto entre duas delegacias, mas também pelo fato que agora responderão aos dois inquéritos presos", disse o delegado Pereira.
Glauco AraújoDo G1, em São Paulo

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dilma Rousseff manda suspender kit anti-homofobia, diz ministro


Segundo Gilberto Carvalho, presidente achou vídeo 'inapropriado'.
Bancadas religiosas haviam ameaçado convocar Palocci.


Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
Após protestos das bancadas religiosas no Congressso, a presidente Dilma Rousseff determinou nesta quarta-feira (25) a suspensão do "kit anti-homofobia", que estava sendo elaborado pelo Ministério da Educação para distribuição nas escolas, informou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
"O governo entendeu que seria prudente não editar esse material que está sendo preparado no MEC. A presidente decidiu, portanto, a suspensão desse material, assim como de um vídeo que foi produzido por uma ONG - não foi produzido pelo MEC - a partir de uma emenda parlamentar enviada ao MEC", disse o ministro, após reunião com as bancadas evangélica, católica e da família.
Segundo ele, a presidente decidiu ainda que todo material que versar sobre "costumes" terá de passar pelo crivo da coordenação-geral da Presidência e por um amplo debate com a sociedade civil. "O governo se comprometeu daqui para frente que todo material que versará sobre costumes será feito a partir de consultas mais amplas à sociedade", afirmou.
Segundo o ministro, a determinação do governo não é um "recuo" na política de educacional contrária à homofobia
"Não se trata de recuo. Se trata de um processo de consulta que o governo passará a fazer, como faz em outros temas também, porque isso é parte vigente da democracia", disse.
De acordo com Carvalho, Dilma vai se reunir nesta semana com os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Saúde, Alexandre Padilha, para tratar do material didático.
"A presidenta vai fazer um diálogo com os ministros para que a gente tome todos os devidos cuidados. Em qualquer área do governo estamos demandando que qualquer material editado passe por um crivo de debate e de discussão e da coordenação da Presidência."
Retaliação suspensa
Diante da decisão de Dilma, o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PR-RJ), que participou da reunião com Carvalho, afirmou que estão suspensas as medidas anunciadas pelas bancadas religiosas em protesto contra o "kit anti-homofobia".
Em reunião, os parlamentares haviam decidido colaborar com a convocação do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, para que ele explique sua evolução patrimonial.
O ministro Gilberto Carvalho negou ter pedido que os parlamentares desistissem de trabalhar pela convocação de Palocci diante da decisão da presidente sobre o "kit anti-homofobia".
"Isso é uma posição deles. Nós falamos para eles que, em função desse diálogo, que eles tomassem as atitudes que eles achassem consequentes com esse diálogo. Eles é que decidiram suspender aquelas histórias que eles estavam falando. Não tem toma lá da cá, não", afirmou.
Os deputados também ameaçaram obstruir a pauta da Câmara e abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a contratação pelo MEC da ONG que elaborou a cartilha.
“Ele [Gilberto Carvalho] disse que tem a palavra da presidente da República de que nada do que está no material é de consentimento dela. E nós suspendemos a obstrução e todas as nossas medidas”, afirmou Garotinho.
Conteúdo 'virulento'
Para o líder do PR na Câmara, deputado Lincoln Portela (MG) o conteúdo do material didático é “virulento”.
“A preocupação das pessoas que estão envolvidas nesse cenário é a didática do material colocado. Achamos que a didática é muito agressiva. Temos que tomar cuidado para que a dosagem do remédio não seja mais forte do que aquilo que o paciente quer e necessita”, afirmou.
O kit que estava sendo analisado pelo MEC faz parte do programa Escola Sem Homofobia, do Governo Federal, e contém material didático-pedagógico direcionado aos professores. O objetivo era dar subsídios para que eles abordem temas relacionados à homossexualidade com alunos do ensino médio.

Filmete demonstra que objetivo de kit gay é promover assédio moral contra alunos heterossexuais.



O filme abaixo, que seria distribuído nas escolas, como se nota, não tem o objetivo de fazer com que diminua o preconceito contra alunos gays. Ao contrário: tudo bem-analisado, ele supõe uma espécie oblíqua de preconceito contra quem se sabe hétero. Segundo, então, a Lei as Probabilidades — a real, não aquela coisa estúpida ensinada pela turma de Haddad —, o garoto ou a garota heterossexuais têm menos chances de arrumar alguém para ficar, entenderam? Eles são aqueles a quem falta alguma coisa! A piada de Wood Allen virou norte conceitual no Brasil. Segundo o cineasta, o bom de ser bissexual é que dobram as chances de ter com quem sair no sábado à noite. No MEC, não dobram, claro! Aumentam só 50%. Bando de idiotas!
É evidente que o material pode ser considerado uma espécie de assédio moral contra os alunos heterossexuais. Uma coisa, reitero, é debater a tolerância com a diversidade e a diferença, pregando a aceitação do “outro”. Ok. Outra, distinta, é, ao arrepio das famílias — a quem cabe a orientação moral mais profunda dos indivíduos —, promover esse tipo de questionamento.
Como Dilma tomou uma decisão depois da pressão de parlamentares cristãos, é óbvio que setores majoritários da imprensa — além de “verdopatas”, são também “gayzistas” — verão na decisão manifestação de um atraso insuportável etc e tal.
E, como se nota abaixo, o erro do filme não é só de moral. Ele também viola a matemática. Fora, Haddad!
Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 24 de maio de 2011

Bancada religiosa na Câmara quer a demissão do ministro Fernando Haddad

Bancadas evangélica e católica se reúme na Câmara. Foto:  Ailton de Freitas
BRASÍLIA - Reunidos no final da tarde desta terça-feira, a bancada de evangélicos e católicos da Câmara defenderam a renúncia ou a demissão do ministro da Educação, Fernando Haddad. Os religiosos estão revoltados e acusam Haddad de ter descumprido a palavra a respeito da discussão sobre o material de combate à homofobia nas escolas. Na semana passada, Haddad reuniu-se com essa bancada , na Câmara, e afirmou que desconhecia o material (três vídeos e material impresso), mas aceitou a indicação de parlamentares desse grupo para participar da discussão sobre esse tipo de material. No final de semana, o ministro afirmou que teve acesso a esse material e que não entendeu haver os problemas apontados pelos religiosos , que o considerou uma apologia ao homossexualismo e que, ao contrário de seu propósito, estimulava a homofobia. Evangélicos e católicos afirmaram-se que se sentiram traídos e querem a demissão de Haddad.
O líder do PR, Lincoln Portela (MG), da base do governo, apresentou a proposta da demissão, aplaudido pelos 35 parlamentares desse grupo que estava reunido.
Nossa paciência chegou ao fim com esse ministro. Nós representamos 50 milhões de brasileiros. Não o queremos no ministério
- Nossa paciência chegou ao fim com esse ministro. Nós representamos 50 milhões de brasileiros. Não o queremos no ministério. As pessoas só nos amam de duas maneiras: ou nos respeitam ou nos amam - disse Lincoln Portela.
O deputado Garotinho (PSB-RJ), evangélico, chegou a defender a convocação do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, como uma forma de atingir Haddad.
- Estamos dando fôlego a esse governo. Nossa decisão precisa ser política. Se eles querem salvar o Palocci, nós queremos salvar a família brasileira. Vamos trazer o ministro e ir a Dilma e exigir que demita o Haddad - disse Garotinho.
Lincoln Portela foi contra a convocação de Palocci e defendeu o ministro no caso do aumento de seu patrimônio a partir de consultorias quando era deputado.
Presente na reunião, o senador Magno Malta (PR-ES), evangélico, ameaçou abandonar a base do governo.
- Se tiver que esticar a corda, vamos esticar. Se tiver que votar contra o governo ou deixar a base, vamos assim decidir. . Esses filmes do Ministério da Educação mostram uma verdadeira academia de homossexuais. Vou fazer um discurso contra o Haddad. Vou bater para sangrar - disse Malta.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/05/24/bancada-religiosa-na-camara-quer-demissao-do-ministro-fernando-haddad-924531941.asp#ixzz1NL7fXA3z 
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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Domingo Espetacular, Fala sobre o Kit-Gay

Isto é uma vergonha para a educação no Brasil, e uma vergonha para a sociedade, e principalmente uma grande vergonha para a família brasileira! Parabéns a Record por alertar a o povo brasileiro! Lembrando que uma boa parte do Kit-Gay ja foram para as escolas!
Assine a Petição Pública contra o Kit-Gay nas escolas. http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N8370



Senado aprova audiências públicas para PLC 122 solicitadas por Magno Malta


Senador Magno Malta (PR/ES) vai ouvir o Brasil sobre as questões polêmicas envolvendo os homossexuais

A Comissão de Direitos Humanos do Senador Federal aprovou nesta quinta-feira, por unanimidade, o requerimento de autoria do senador Magno Malta solicitando audiências públicas para debater com a sociedade civil o projeto de lei 122/2006, que trata, entre outros tópicos, a união estável entre casais do mesmo sexo. “Vamos atravessar a fronteira da religião e chegar ao coração da família brasileira para, pela primeira vez, ouvir o que pensa sobre esta mudança de comportamento que afeta hábitos e valores universais da sociedade”, explicou Magno Malta.

Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa Permanente da Família Brasileira, o senador Magno Malta, que ouvir as lideranças de diversas entidades civis e religiosas. “Vamos convidar para o debate público a Confederação Brasileira de Bispos do Brasil, as denominações evangélicas, os espíritas, budistas, kardescistas, maçons e entidades civis como OAB, Ministério Público, Rotary Club, Lions Club e outras associações que há anos desenvolvem trabalhos pela valorização e união da família Brasileira”. Detalhou o senador.

Magno Malta não participou da sessão da Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo senador Paulo Paim (PT/RS), por motivos de saúde. Ele recebeu a informação da aprovação do requerimento com alegria. “O Supremo Tribunal Federal, com apenas 10 ministros, mudou a lei permitindo até adoção de crianças por casais homossexuais. Mas o mérito desta questão cabe ao parlamento, porém, nesta democracia representativa, temos que antes de votar ouvir o que o Brasil pensa e o que de melhor quer a maioria”.

Para Magno Malta, tentaram confundir a opinião publica criando um estigma de preconceito com quem comunga o cristianismo. “Família é família, religião é religião. Não podemos misturar os valores. Os Espíritas são excelentes pais, os maçons são pessoas responsáveis e de moral, os católicos são referências em união familiar e nos bons costumes. Assim também os evangélicos, que tem hábitos saudáveis e éticos, os budistas, que respeitam o próximo como a si mesmo. Enfim, vamos levar o dialogo para fora da religião e esclarecer os pontos que interessam as famílias”, frisou o senador.

A PLc 122/06 traz em seu bojo, além do chamado casamento homossexual, dando todos os direitos concedidos ao casal homem e mulher, polêmicas como adoção de crianças, cerceamento da liberdade de expressão proibindo textos e pensamentos contrários ao homossexualismo e privilégios que outras classes sociais não têm, criando castas, uma verdadeira divisão social. “A sociedade brasileira desconhece esta pauta, hoje, só as partes interessadas, homossexuais e políticos estão incluídos neste debate. Vamos viajar o Brasil e buscar informações, estudos, opiniões e novos conceitos para votar com justiça e sem interesse próprio”.

Magno Malta vai mais longe e esclarece que, “é importante examinar este assunto com visão de futuro e respeito. Todas as pessoas merecem respeito e não podemos discriminar ninguém, nem por raça, cor, credo ou sexo. Mas quando o tema envolve crianças, referências de conduta, então, devemos pensar com os horizontes ampliados no futuro da nação.” Alertou Magno Malta.
Assessoria de Imprensa.